sábado, 30 de julho de 2011

Mano,oh da guarda que tô á rasca......

 

Mano obrigado pelo postal inlustrado que me amandastes do inlevador de sta justa, aí de Paris.Áh! dizes-me qué da Torre Infiel.Ok fiz uma confusão do camandro.Mano tô-te a dar nuticias daqui da maralha purtugaleza,e ispencialmente da maralha da tasca do Abilio que te amanda um abraço,e ispera cu curso que tás a tirar demore umas buchas,não seija como das novas opurtunidades,qué da braza.Mano tou duma grandessissima inrrascada.Eu conto resumificádamente,invidentementes pa não te tirar o sono e tempo pa istudares do quentinho,pa pueta fisofalo,salvo seija.Isto passou-se na madrugada do dia 28, dá dias.Tava eu com a minha vezinha do 8º h,da cama,aquela boazona que doutro dia ta apresentiei,pa ver se a incaxávas dumm menisterio qualquer,menos o do trabalho,ou memo pa secretária das tuas 28 secret'arias,aquela que mensinô dotro dia a fazer molho se inscabéxe,e me bateu á porta a pedir um raminho de salsa picada,arrecordas-tes, por acasos desta vez ela táva-me a insinar a escascar batatas,eis senão quando,seriam aí umas dez da matinaô memo 11,tava iscuro comó camandro,t'a bem queu tinhas as persiannas todas abáxadas,tocam-me 'a compainha.Alevantei-me em trajes menores, a atirar pó nu em pelota,e galei pu pustigo ótico,(escrito á moda ortungrafica muderna,lusó abrisaleirada sem p)um manfio sunrridente comó camandro .Não esconfiando de nadas,pensando quera dos amigos da onça e do jeonvá Cia lda, abri.È pá mano,mal intriabi,levo logo inscarrapachado do meu subronlho um cranxá,com uma fetugrafia lá dentros, inda pinsei quera o cubrador do Benfica ô do fraque,ma não,era a Judite.Amandaram-me com um papel pás unhas pa eu ler.Tudo inducadamentes.Resumidificando a cena.Segundo uma lei qualquer,eu na minha qólidade de artista de plástico táva incavalitado no meio dela,e queriam rabuscar-me a mansão toda.Eu amandei-os intrar pó salão de chá tinto ó branco desde que seja fesquinho,fui meter a chavala debaixo da cama,vesti umas cuecas do fio dentado tipo castelo isbranquiçado,e fui pa junto dos 3 zelosos compridores da lei.Tás a ver aquelas obras d'a prima queu tinha pintado da braza, pa furrar as paredes da mansão a fingir queram do Pincásso,da Manluda, e da Paula do Rego?.Levaram-me todos.Inté a chavala do 8º,queu tinha refundido debaxo da cama,apraceu a isperniar gritando que não era quadro nenhum.Óspois de a apalparem munta bem chigaram á conclusão quera verdade.Fizeram confusão.Resumificando e concludindo.Fiquei com as paredes todas á mostra.Uma vergonha.sacaram-me ao todos 69 obras d'a prima.Tive quir com eles á judite.Tiraram-me fetugrafias de varios angelos,e feitios,iguais ás que tu tiravas quando davas uma confirencia da telvisão e o teu ascensor dimagem ta dizias se devias rir ´pa isqueda ô pá direita,tamem das manapulas todas dedinho pu dedinho,assinei uma panpelada,e de carro tróxeram-me pa caselas novamente.Ficámos amigos pa sempre.à notinha tava da tasca do Abilio,a morfar umas caraculetas com molho á canzana,e a mamar uma lôra,e pinbas abro o teljurnal das 20 da RTP 1.Chamaram-me de tudo menos piulhoso.Mano sus apanho!Inté falsificador me chamaram.Mas o que me dueu mais domeio desta trampa toda,foi recusarem-se detreminantemente a levar aquela obra d'a prima,queu fiz em tua homenagem,a atirar po Paula do Rego.Precebes a puta desta lei?
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