sábado, 31 de janeiro de 2009
Mano,zézito,não faças nenhuma asneira,fui eu que saquei o gito,prontos
Eu Manuel Montanellas Querido, de 43 anos,mais conhecido pelo Nelo "afananços", venho declarar o seguinte aos portugueses:O meu mano Zezito está inocente, quem afanou o guito foi o je.Passo a explicar a temática de como afanei o bago.Todas as 5ªs feiras eu e o meu mano acostumávamos manjar na tasca do Aniceto para convensiciarmos de quando eramos chavalos e iamos á chinchada lá na nossa aldeia,e de merdas assim qa malta gosta de trautear.Tudo na boa.Naquele dia arrecordo-me com se fosse hoje,o Aniceto tinha uma feijoada á Tranmontana quera de estalo.Na boa démos ao serrote,mamámos dois jarros de tintol,despois para rematar vieram os conjestivos.O Zézito pediu um huisque velho e o je, como o Aniceto já sabia,enborqei 3 bagaços,daquele quele tem refundido, só prós clientes vip.À saída e depois dos arrotos da praxe, atira-me ele:Tens alguma coisa pra fazer esta tarde?.Mano tenho ai umas cenas,uns buzenesses,mas prontos, qual é a tua?É que hoje tenho uma reunião chata lá no ministério,e tava a pensar em levar-te comigo.Mano tás a bater mal,eu nem percebo nada dessas runiões,só se fosse prá barracada,e pra mais não tou bem encadernado,para ir a uma cena dessas.E vais e vais e vais.E fui.A runião era com uns estranjeiros que falavam amaricano,e com uns marmanjos de cá.Vaí daí ele introdus-me na cena da runião temáticamente falando,dizendo aos marmanjos:Vem comigo, pra me assorear, o secretário do estado da ponte Vasco da Gama,EngºManuel Montanellas Querido, meu velho amigo do Curso de Engenharia que ambos terminámos com nota altissima.Trauteando estas palavras deu-me uma piscadela de olho,e eu manquei toda a cena.Foi assim a modos como me dissesse:poe-te manso,e deixa correr o marfim.Foi o que o je fez.Assentei-me numa cadeira á frente duma mesa grande como ó caraças, e embalado pelo Blá Blá blá, fechei as persianas.Repentinadamente mordo um barulho muita grande,e até meditei de mim pra mim,porra, queres ver que tou nas Antas a visionar o porto-benfica no tunel que vai para as cabines, e vem aí o guarda Abel pra me dar uma bordoada nos cornos.Tava inquivucado.Era tudo ali, na runião.Não tava a morder nada do buznesse.Os bifes tavam vermelhos como um perú dantes do Natal,e o meu mano gritáva estas pavavras que nunca mais me áde deslembrar: O quê querem-me insuburdinar seus bifes de m.......,metam o vosso dinheiro na p....,eu sou ónesto a mim ninguem me vende,ó fazem as m..... como manda a puta da lei ou então vão brincar aos autletes pró raio que os parta.Eu que serei o futuro 1º ministro, dentro em breve,jamais me rronperei por m... nenhuma.Aí fiquei todo arrepiado.O sacana, parece qé bruxo,1º ministro?Depois é que arrefléti,de mim pra mim,ná, ja sei são cenas da Maya,ele bate muito o consultório delapra pervéçiunar o futuro.Tudo prá rua,gritava ele.E foram. Repentinadamente fiquei só na sala.Tinham-se pirados todos.Só então arreparei que em cima do madeirame,tava uma pastita preta toda joli.meditei, Nelo,ganda cena, pira-te,dá de frosques, antes que chegue a bófia e vás de cana por deturpasação de entidade.Foi o que fiz,mas tive esta meditação de mim, pra mim mesmo,pra dares ares, e pró disfarce, levas a balise sempre dá outra pinta.Foi o que fiz.Dei corda aos sapatos e prontos,táva no calçadame num instante, sem precalçadas.Dali ao metro foi um tiro.Apeei-me na rotunda, e vou direitinho ao Parque dos panilas.Assento-me,miro as cenas todas á volta,tá tudo cul,e embrenho-me na balise temáticamente, falando.Abri.Fechei.Circondei pra galar se havia mirones nas circundesas.Népia.Mantem-te manso amurmurei pra mim mesmo.E agora? Tava a circular piano, sempre a circondar as circondezas,e zás o qé queu antevejo? Um chalé todo baril,e uma placa dourada a dizer Banco Privado Português.Nelo é o destino a destinar,mas o resto é contigo,repensei de mim pra mim mesmo.E foi.Adepuzitei o carcanhol todo em nome do je.O resto voçês já tão a anteviozinar.Veio a crise e lixou esta merda toda.Nem graveto nem palhaços.Portugueses,juro pelas maminhas da Odete,qué o bem mais sagrado pra mim,questa é averdade nua e crua.O Zézito tá inocente.
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