PUBLICO.PT - Marques Mendes apela ao veto no financiamento dos partidos: "Pedro Cunha (arquivo)
Para o social-democrata, em especial numa altura de crise, o documento não faz sentido
.
Ex-líder do PSD
Marques Mendes apela ao veto no financiamento dos partidos
15.05.2009 - 07h35 Leonete Botelho
O ex-líder do PSD Luís Marques Mendes defendeu ontem à noite, na TVI, o veto de Cavaco Silva à lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais. “Face ao que aconteceu, só resta mesmo uma solução. O veto do Presidente da República”, afirmou no seu comentário televisivo semanal.
Isto porque, em seu entender, a lei agora aprovada enferma de três erros graves: abuso na utilização de dinheiros públicos, o retrocesso que representa e a forma como foi feita, “nas costas dos eleitores”.
“Num tempo de crise e de dificuldades para todos, esperava-se dos partidos alguma poupança e contenção de gastos”, mas “aconteceu o contrário”. “Os partidos resolveram aumentar-se a si próprios. À custa do erário público. E se não gastam tudo quanto recebem, nem sequer devolvem ao Estado”, fundamenta.
O ministro dos Assuntos Parlamentares na altura em que a actual lei do financiamento foi aprovada critica ainda o regresso “ aos tempos do dinheiro vivo, em notas, que é entregue aos partidos ou aos seus intermediários, sem controlo, sem escrutí"
Para o social-democrata, em especial numa altura de crise, o documento não faz sentido
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Ex-líder do PSD
Marques Mendes apela ao veto no financiamento dos partidos
15.05.2009 - 07h35 Leonete Botelho
O ex-líder do PSD Luís Marques Mendes defendeu ontem à noite, na TVI, o veto de Cavaco Silva à lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais. “Face ao que aconteceu, só resta mesmo uma solução. O veto do Presidente da República”, afirmou no seu comentário televisivo semanal.
Isto porque, em seu entender, a lei agora aprovada enferma de três erros graves: abuso na utilização de dinheiros públicos, o retrocesso que representa e a forma como foi feita, “nas costas dos eleitores”.
“Num tempo de crise e de dificuldades para todos, esperava-se dos partidos alguma poupança e contenção de gastos”, mas “aconteceu o contrário”. “Os partidos resolveram aumentar-se a si próprios. À custa do erário público. E se não gastam tudo quanto recebem, nem sequer devolvem ao Estado”, fundamenta.
O ministro dos Assuntos Parlamentares na altura em que a actual lei do financiamento foi aprovada critica ainda o regresso “ aos tempos do dinheiro vivo, em notas, que é entregue aos partidos ou aos seus intermediários, sem controlo, sem escrutí"
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