terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Mano,a Odete pirou-se com o cebozo do Amerd,da loja de 300

Mano tou a rastejar!Tenho a mona pesada comó camandro, tenho os carretos todos marados!Sintu-me pior que tu, quando ouvistes o teu tio Julio a dizer da televisão, que te tratavam por Zézito, ou quando anunciou ao Pais que tinha predido o rafeiro Napoleão- Atão a sonsa da Odete prega-me um par de corn......ucópias,assim ,sem mais nem menos,sem avisar,á má fila.......Eu conto-te mano, com todos os purminóres,purminurádamente :-Tu sabes dondé queu moro....,ao fim da rua, á uma loja de 300,não á?Eu já andava affilingado,a Odete tava sempre dessa loja,ora era pirfumanços,ora era langeris,ora era canecas das caldas,prontos, tava sempre a arranjar pruteistos para istaçiunar na loja do Amerd........O senhor Amerd práqui,o senhor Amerd pá li......Tás a ver a cena?.Eu tava a achar fruta a mais....mas nunca alinhavando, que tava dentro dum cenário de atraiçuamento adulterádo, própriamente ditos: Onte, despois dum dia inteiro a trabuquir no duro,na rota das tascas, a fazer um isforço do camandro pa ricurdar os tempos de estudo,aliasdamente, eu ripurtei-te sobre o assunto.........Bom, diga-se em desabono da verdade, que achiguei um poco vapurizado de tintol,até me inquivoqei no caminho pa casa, duas vezes...mas pronto achiguei salvo e são.Levava cumigo o Teixeira, nem sei porquê,mas deu-me pra lhe mustrar o meu doce lar.Tou-lhe a fazer uma visita telguiada,entramos no quarto própriamentes dito, e eu aponto pá cama e bixano pó Teixeira:Ali deitáda tá a minha, a durmitar.Pur acasos táva a roncar só um bucadinho,mas prontos,isso agora não enteressa.Volta-se o Teixeira pra mim, e bixana-me:Ó mano,de quem são aqueles penantes ao lado dos da tua?Eu arreparo melhor,circundo as circundezas, e mordo uns pés estaciunados da cama, enrruscados, aos pés da Odete.Só se vislumbravam os pés ,o resto,cabaças e tudo,tavam tapados até acima.Arrespondo-lhe:Atão aqueles pés.......!?......são os meus porra,ora essa!!.....Prontos a bixanisse ficou por ali memos.Acompanhei-o até á porta, adespedimo-nos acalurádamente,e ósdespois fui á casa de banho,porque táva á rasca pa mijar,sacudi-a bem, variádas vezes,e fui-me estender nas calminhas.Acordei de matina,com um peso na cabeça isquizito.Circundei as circundezas,com um holafóte aberto e outro fechado.....apálpo á procura da Odete........e nadas.Então, vindo do nada, tive um flaxe iluminante, e murdi a cena da note anterior:Péra aí.!...........á ganda vaca.........Alevantei-me, e arreparei quem cima da caneca das caldas, tava um bilhete da Odete a esmiuçar o atraiçiunamento tims por tims.Corri pá rua..e uma vizinha,a D.Carmulinda,uma espécie de correio da manhã lá da sítio ,atirou-me de rompantemente-Oh Nelito tadinho,e foi logo pôr-tos, com o Ámerd.......Tás a ver mano,ela nunca mais vai arranjar um gajo tão trabalhador......, e sério, comó camandro,como eu.......Fui ao Diário de Nuticias e pus um anuncio,anunciando:Eu Manuel Montanelas Querido,declaro que a partir doje,não me arresponsabilizo por quaiqueres dívidas com traidas pela minha esposa, Odete da Purificação,por se ter pirado do lar conjugal, sem ter avisado.Ass........Mano é a puta da vida o qué que se á-de fazer?......Um abração do teu mano Nélo.
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